Pular para o conteúdo principal

Uma brasileira, que veio de marte

Feijoada, samba e futebol. Ouço isso de muitos gringos que converso quando digo que sou brasileira. A começar pela feijoada, poucas vezes comi esse prato. O que mais gosto é o vinagrete, só que prefiro com pastel de feira. Sobre o samba, sei pouco, mas reconheço sua importância. O samba tem sua beleza e também poesia. O futebol é algo que não entra na minha lista de interesses, nunca vi uma sequer uma "partida" completa. A única lembrança que tenho é da Copa de Mundo (talvez) de 2005, quando eu ainda era criança. Lembro que torci pela seleção. A música da época era do Skank, e dizia "quem não sonhou em ser um jogador de futebol". Eu nunca, mas quando tocava essa música, quem não cogitava a possibilidade? Enquanto isso, me lembro de comer pipoca e beber guaraná. Ao longo desse tempo, sinto que desapontei muita gente por não saber muito bem sobre pratos típicos como a feijoada, por estar longe, muito longe, de saber dançar, por não lembrar quantas vezes a seleção ganhou. Um dia, quem sabe, eu aprenda essas e outras coisas, mas por enquanto é bom ressaltar que o povo brasileiro é totalmente diferente, que não somos iguais nem na aparência, nem no gosto, nem no jeitinho. Não há como generalizar, e talvez o que você encontre por aí são brasileiros vindos de marte.








Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Check ☑️

Às vezes, parece que tudo já foi feito  E não há espaço para criar Por outro lado, há muitos sonhos Que ainda quero realizar Aos que já realizei, peço licença Para que os mais novos possam passar Risco, dou check, encerro o ciclo, Ou como você preferir chamar. Assim como  nos relacionamentos,  e nas amizades,  A modernidade é assim: Passa um sonho, vem outro,  Com a promessa de nos completar. Em meio a tudo isso, pergunto-me,  “Ainda vale a pena sonhar? Ou se é só mais um modo de nos limitar?” Os tempos já foram melhores, E a inflação, menor Há quem ainda saiba como sonhar Ainda queria viajar Ainda tenha anseio de criar Ainda? Mas, ainda não dá. Então, bota aí na sua lista. Mas tem que dar um “check”  Antes do ano acabar. Créditos: https://www.pinterest.ie/pin/3518505952650342/

Faculdades mentais

Não há loucura maior do que  Querer se encaixar Onde já descobrimos que  Não podemos ficar Sei que talvez, Eu nem estivesse tão louca assim, Na primeira vez que enlouqueci. Era como se meu corpo quisesse falar, Ali, eu não poderia mais ficar Depois, enlouquecer passou ser Algo comum Parte de algo maior: me reinventar Um processo de alguém que não queria partir, mas também não poderia mais aguentar Quanto mais e mais eu estudava,  mais eu conhecia as faculdades mentais E aprendi O que eu não esqueceria jamais De próxima vez, Eu já sei E com letras bem grandes, escreverei: A felicidade não é algo para se implorar Faz parte do contrato sentimental Presente no ato de amar.

Quando a conta fecha

Se hoje, Fiquei em casa,  Trabalhei, estudei, poemei Isso conta. Ainda que ninguém tenha visto, Ainda que fora dos padrões estabalecidos, Ainda que falte um ou outro sentido, Conta sim. Ainda que só para mim.