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Pegue o seu café, e vamos retomar

... só não sei se vamos fazer isso de onde paramos. Aconteceram tantas, mas me parece simples demais dizer que a culpa é da correria. Escrevi em cadernos, blogs, posts, bloco de notas e muito mais. Escrevi pelos avessos. Em alguns textos, refleti sobre o caos, sem me dar conta do como era caótico todo aquele processo de escrever sem lugar fixo. 

Há muito tempo vivo em espaços alheios. A verdade é que mais e mais percebo ser preciso ter uma direção e percebo em mim o desejo de querer olhar para trás e ver cada pequena parte da vida estampada em algum lugar, que traga aquela lembrança de volta. Além disso, tenho sido mais ambiciosa: quero sim, criar de modo que possa inspirar pessoas. 

Tentarei, aqui, agora, transcrever esse desejo: quero inspirar pessoas a saírem de casa para conhecer um novo lugar, a realizarem um curso novo e aprenderem uma nova habilidade, a aprenderem um novo idioma, a experimentarem uma comida diferente e por vai. Há algo dentro de mim que diz que isso é possível, mas não sei se consegui juntar as peças, encaixar ‘nuances’ e desvendar significados ocultos da minha mente inquieta. É um processo.

Posso dizer que eu mudei muito, internamente e literalmente também, já que passei por diferentes cidades e casas. Ontem à noite eu pensei em começar a aprender a criar um aplicativo (haha a mente da gente não tem limites!) sobre como Imigrar de maneira mais fácil. Esse é um assunto que, vira e mexe, eu me pego pensando. Como tornar a experiência dos imigrantes melhor, simples, significativa?

No entanto, a maior pergunta de todas elas: como seguir, em outro país? Qual é o sentido certo de ir para frente? Às vezes, ficamos tão perdidos quanto um desses bonequinhos do mapa do Google, quando a conexão cai. 




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